domingo, 3 de abril de 2011

TABU


Caminhava sozinha, no percurso diário até a escola, andava tão rápido; e já não me surpreendia mais com as informações e distrações das ruas, estava tão acostumada a fazer aquele percurso, que não me sentia nem ao mesmo andar, era sempre o mesmo; mochila nas costas, celular no bolso direito, chaves no esquerdo e o MP na bolsa. Sobretudo aquele dia algo me marcou estranhamente ao tocar uma música – em especial – parei para refletir sobre mim e tudo que já tinha feito.

Meus pés faziam o caminho sem perceber, meus olhos ignoravam o anoitecer e eu flutuava ao encanto da música que, aliás, me relaxava e muito, era o único momento que tinha para descansar o físico e psíquico. Mas venho a me entristecer com a repentina conclusão que cheguei.
Não era de hoje que vinha notando certas divergências em meu repertório, parei para pensar e descobri que já fiz tudo que é tabelado pela sociedade como sendo atitudes ruins e impróprias. Vou desenvolver melhor tais fatores (roubar, matar, se relacionar com alguém do mesmo sexo e prostituir-se).

• Muitas vezes peguei o que não era meu... Confesso já roubei sim, e não me orgulho por isso; roubei alguns corações sem saber e infelizmente alguns por querer.

• Já matei! E isso me magoa; quantas vezes eu não me matei por motivos indiferentes. Vocês conseguem ver o quão tola fui? Chegar ao ponto do suicídio psicológico.

• O que seria se relacionar com alguém do mesmo sexo, para você?
1º Beijos e amassos?
2º Tendências/circunstâncias?
3º Compartilhar carinhos e sentimentos?
 -Pois bem, se caso for à opção três já posso me considerar particularmente lésbica. Quantas vezes não dividi carinhos e sentimentos com as pessoas e ainda mais comigo; ao sentar em um cantinho e ironicamente falar em voz alta comigo mesma só para ver se assim compreenderia melhor, e cuidadosamente dividindo meus sentimentos comigo.

• Prostituição: - Algumas vezes, (risos irônicos), ou melhor, muitas; ok na verdade diria cotidianas, já me prostitui e ainda estou me prostituindo consciente e não ao mesmo tempo. Digo-lhes quantas vezes nós não nos vendemos pela mídia... Não nos prostituímos ao querer determinada coisa que passou em uma propaganda televisiva somente pelo contexto em massa.
É difícil ter que assumir quem realmente somos ainda mais falando nesses temas que são só alguns dos muitos, e imagino que você também enquanto sendo sociedade provavelmente faz ou já fez alguns desses um dia. Desde o começo da sociedade humana nós sempre fomos e somos “comandados” pelo poder econômico.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Para que serve um espelho?


Serve para vermos tudo àquilo que não conseguimos ver. Com ele podemos ver quem somos, quem realmente somos. A partir dele conseguimos ver os nossos medos, as nossas tolices. Alguém já se pegou olhando para um espelho, e de repente quando se deu conta estava estático diante dele, enquanto a imagem era refletida, estava ali pensando em algo que já fizeram, ou, em o que poderia acontecer se fizessem alguma coisa? Sentimentos bons, ruins, arrependimentos e desilusões expostas em um rosto singelo.

Você já parou para imaginar como as mulheres se olham incansavelmente para os espelhos seja por futilidade da aparecia ou não. Querendo ser quem não são; usualmente parecendo tolas.

Quem nunca fez caretas, soltou risos, fez posses, dançou quando estavam felizes diante de um espelho? Normalmente isso faz com que elevem mais o ego pessoal, se sentindo cada vez melhor; por se ver bem, se sentem bem. Diferentemente de quando estamos tristes, sentindo culpa, rancor ou ódio, poucos se desafiam a chorar se olhando no espelho, porque a dor vai se tornando cada vez maior, mais intensa, pois além de senti-la você a verá exposta em seu rosto, nas suas lágrimas. E em toda a dor que os seus olhos reluzem, e seus braços começam a te abraçar fortemente.

Você começa a desviar seus olhares entre o chão e a sua imagem decadente refletida de ante de si; e mais lágrimas e soluços vêem, sentindo todos esses sentimentos que vão o paralisando, e o seu ser pouco a pouco parece se tornar mais frágil, vulnerável. E você começa querer lutar incansavelmente para tentar mudar essa situação, e em um suspiro paramos e vemos uma imagem desagradável da qual não gostamos e que só nos entristece mais e mais.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

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Recomeçar é dar uma nova oportunidade para si mesmo de melhorar ou até mesmo mudar tudo o que venha acontecer!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11 de Fevereiro

E todas as lembranças vão tomando conta de mim, e vou me entristecendo cada vez mais por não ter visto antes como a minha vida era tão boa e eu só me preocupava com as coisas materialistas tudo que eu tinha ou pelo menos achava que possuía; aquela “liberdade” que julgava não ter. Era mera mediocridade minha.

Eu lutava mais e mais apenas por reconhecimento, exibicionismo, e deixava de ser quem eu realmente sou por algo que queria ser. Eu queria.. Há como eu queria ser aquele individuo que todos se orgulhassem e que fosse posto em um pedestal para ser idolatrado, assim como todos os outros. Sobretudo neste momento da minha vida eu vejo que ser mais um em um pedestal não traria a satisfação que tanto gostaria.

Pouco a pouco fui me perdendo de quem sinceramente me amava e fui aos poucos deixando até mesmo de me amar. Até que um dia algo aconteceu...

Acordei e estava em um lugar estranho desconhecido aos meus olhos, era um lugar silencioso, triste porem havia muita esperança por ali. Mas em um dado momento tentei me levantar e meu corpo nunca havia sido antes tão leve, porém ignorei isso e me levantei de uma vez, em um salto rápido e delicado. Até que então me virei e me vi deitado, comecei a rir e pensar: - Só podia ser eu mesmo para inventar esse sonho.

E em fração de segundos a porta abriu-se bruscamente e uma mulher desesperada em prantos entrou e começou a me tocar. Quer dizer não em mim, mas naquele corpo que estava deitado, o estranho era que eu também podia sentir. Fui me aproximando e vi que era minha mãe, ironicamente pensei “nossa a coroa ta enxuta”, no entanto a tristeza no olhar dela me comovia, e pensei até em ligar para ela assim que acordasse. Deitei-me novamente, fechei os olhos e tentei acordar, mas minhas pálpebras relutavam para se abrir; comecei a me rebater, chutar mais nada acontecia.

Cansado acabei pegando no sono; poucas horas depois do ocorrido fui acordando abri os meus olhos que mesmo depois de um longo descanso ainda estavam pesados, comecei a levantar os braços e as mãos, movimentando meus músculos que a pouco vegetavam, e antes mesmo que eu pudesse falar alguma coisa, fui atacado por uma pequena multidão de pessoas que choravam de felicidade, felizes e gritando tanto que demorei alguns segundos para recobrar a consciência.

Minha mãe me abraçou intensamente tão forte que não havia nem mesmo reparado que ainda estava no mesmo lugar. Eu disse: - Ei, calma ai gente, eu vou levantar para cumprimentar todos vocês. Mas me digam, por que estão aqui?

Antes que pudessem me responder tentei me levantar e nada acontecia, minhas pernas não se movimentavam, quando também percebi que eles não me respondiam por que na verdade eu não estava falando e sim gesticulando com muita dificuldade e não era só isso. Eu havia ficado em coma durante 3 anos, não sei nem ao mínimo o que de certo aconteceu comigo, não sei se eu havia desistido de lutar ou se por tão cansado deixei que me levassem.

Havia tantas agulhas e cardiogramas em mim que parecia que estavam fazendo cirurgias plásticas, a única diferença era que eu não sentia nada, e talvez o pior fosse isso. Não poder sentir o abraço tão confortante que meus entes queridos e tão estimados me proporcionavam ou até mesmo as agulhas fincadas em minha carne.
Toda a dor que não sentia eu via nos olhos da minha família e amigos, pessoas das quais não falava a tanto tempo que já me sentia só, apenas com vagas lembranças que se difundiram com a realidade irreal dos meus sonhos. Se pudesse trocar eu trocaria com certeza toda aquela tranqüilidade para poder sentir todas as dores dos meus músculos atrofiados e com ulceras de decúbito, só para assim poder sentir também o calor dos abraços que recebia.



11 de Fevereiro dia Mundial do Enfermo.

Parabéns a vocês enfermos que passam por tantas dificuldades estando imóveis, ou até mesmo não. Tendo sempre que transformar suas dificuldades em oportunidades para um novo recomeço!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Caro telespectador


Você... Você mesmo! Ira continuar vendo a vida passar, ou mesmo, vive-la como se fosse uma novelinha, esperando sempre o, felizes para sempre. Desculpa te desapontar mais isso não irá acontecer se você somente esperar. O que você fez de útil até hoje? Quantas vezes ariscou tudo que tinha pela incerteza de um talvez? Você já fez algo que VOCÊ realmente quisesse fazer?

Sim... Não... Talvez?! Enfim – PARE, PENSE E DESCUBRA.

Vocês “devem” estar imaginando e indagando ironicamente: - Como essa mera menina pode querer de certa forma impor como eu devo ou não viver a minha vida. Como ela sendo aparentemente nova pode se disser implicitamente tão vivida ou sabia.

Sobretudo eu nunca disse isso, na verdade me considero apenas uma jovem descobrindo a diversidade magnífica ou mesmo a mediocridade dessa sociedade em que vivemos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A televisão e a formação do indivíduo


As televisões vêem ultimamente controlando toda essa questão de como agir a dadas circunstâncias, como se portar, influenciando o mercantilismo, o consumismo fútil, e a inexistência do ser racional que pensa por si próprio. Em casos como os desenhos audiovisuais que em sua maioria expõe cenas implicitamente de um perfil adequado de personalidade, violência e sexo de forma cômica tentando “induzir” as pessoas desde sua infância. Eles criam pessoas padronizadas que só serão felizes se forem saradas, bonitas e se consumirem o máximo possível. Embute na cabeça dos telespectadores que o necessário é comprar, comprar e comprar.

Sobretudo nós caros adolescentes e jovens críticos tentamos sorrir apenas para não nós perdermos diante dessa obsessão em transformar tudo que é belo em algo comum e extraordinariamente sem conteúdo. Essa sociedade que esta perdendo suas opiniões, e se deixando levar pelos outros só por comodismo ou “modinha”.

Segundo a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Gilda Girardello afirma que: “A indústria do entretenimento trata a criança como público-alvo consumidor e não como um cidadão em desenvolvimento”. Na verdade o que tem valor são as cifras monetárias e não a cidadania.

Mas claro não podemos problematizar os efeitos da televisão na formação e encontrar um caminho saudável, que não é o da privação. Para, inclusive, aproveitarmos os elementos positivos que a televisão pode proporcionar ou até transformar uma mensagem negativa, conscientizando a criança. Todavia deveriam constituir espaços onde ela pudesse pensar livremente, mesmo que parcialmente. Poder ver o mundo com os próprios olhos, percebendo e interagindo autonomamente com as experiências que vivenciarem.

No entanto somos nós meros seres humanos quem escolhemos assistir aos programas televisivos, tais como dos educativos, mesmo que escassos aos mais expositores do corpo e de idéias deletérias. Pois segundo pesquisas patrocinadas pela ONU, há cerca de 1 bilhão de televisores no mundo. Nada mal: uma telinha para cada cinco habitantes.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

“Nem tudo que reluz é ouro”


          Frase dita por Mariane em uma de suas músicas (Carrossel em 1991) acabou se tornando um provérbio que nos faz perceber que devemos tomar muito cuidado para não nos apegarmos pelo que as pessoas parecem ser. Não é porque brilha que será ouro, é como se fosse aquele ouro de tolo.

Nem tudo que se vê é realmente aquilo que se é, na maioria das vezes as pessoas vêem a casca, e muitas vezes a casa esconde a própria essência.

         Nós nos prendemos ao que é mais visível, e nos esquecemos que é bem mais valioso o conteúdo inteiro do que parte dele. As pessoas escolhem seus parceiros primeiramente pela beleza, só que comicamente elas não pensam apenas sobre o que elas próprias acham das pessoas, mas também pelo que os outros irão pensar. O que é uma linha de pensamente mediocremente comum hoje em dia; e acabamos perdendo cada vez mais a nossa dignidade, os nossos valores éticos e morais. Não é que seja errado fazer isso, a beleza conta sim, em partes; ela só não deve ser o alvo principal. É que nós seres humanos estamos nos prendendo mais ao que as outras pessoas iram pensar, e por medo do julgamento da “sociedade” sempre escolhemos o caminho mais fácil inevitavelmente.

          As pessoas normalmente não são quem parecem ser; nós criamos um casulo, um lugar para nos escondermos de tudo, por medo que as pessoas descubram quem realmente somos, e assim passem a nós julgar negativamente. É comum de nós seres racionais fazermos uma análise sobre o que vemos, mas muitas vezes pecamos por isso por achar que só porque um, ou outro, não gosta, nós deveríamos não gostar também. E assim nós vamos nos prendendo dentro desse nosso casulo interno cheio de sorrisos e lágrima;  palavras que nunca foram ditas, cheio de recordações, remorsos e uma solidão interna de amor próprio puro e casual.
                                                                                                               
          Por meio disso já podemos crer que não é porque alguém é aparentemente legal, chato, simpático ou introspectivo, ele realmente seja, poxa ele talvez ainda não tenha tido a oportunidade de se expor literalmente.

          Caros colegas, não se enganem, pois normalmente o que se é explícito de um alguém aparentemente desconhecido seja interesse. Mas não é por isso que também devemos desconfiar de todo mundo. É um tanto quanto complexo, pois ao mesmo tempo em que nós somos nós não somos, existem as exceções é claro. Não podemos tirar conclusões precipitadas sobre as pessoas, e não acredite naquele ditado de que a primeira impressão é a que fica; normalmente ela pode até fazer parte do seu currículo mentalmente para as pessoas, mas não será a única. Nós podemos estar em um dia ruim às vezes e isso não significa que sejamos sempre assim, ou, só isso. Obviamente que existem as desavenças todos nós temos nossas qualidades e defeitos, erros e acertos, momentos bons e outros menos agradáveis. Nem tudo que aparenta ser seja realmente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Apenas um ponto!

Engraçado isso não é.. Um ponto pode dizer tanta coisa. Como por exemplo, finalizar uma frase, ou, se usarmos três consecutivos pontos nos da a entender que ainda não foi dito tudo o que se queria dizer. Mas se usarmos dois pontos na vertical significa que logo após um travessão virá uma fala, no entanto matematicamente falando esses dois pontos ainda na vertical significa divisão e se tivermos um ponto só já é multiplicação. O ponto é usualmente posto também encima de um traço na vertical e se torna a letra “i”, ele também tem grande importância na composição dos pontos de exclamação e interrogação sendo parte indispensável, pois se não posto nada expressariam eles alem de uma linha reta e outra com uma curva puxada.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sejam Bem-vindos!

Hello dear, esse blog vai ensinar como ser mais perfeita usando rosa. Vou descrever como minha vida é perfeita e o que fazer para ser popular. Terá também...



 Sinto muito dizer que não é esse o estilo de blog que você irá ler! Os textos que você ira ler são extremamente desagradáveis e informativos, mas se ainda quiser ver um blog de garotas “perfeitas” com certeza terá muitas outras páginas por ai, entretanto se você gosta de histórias reais e até certo ponto bonitas, pessoas comuns, e dificuldades humanas, então fique. Porque eu irei contar um pouco de mim e de todos, meu nome é Thaís Almeida e meu papel é relatar isso a vocês.