quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

“Nem tudo que reluz é ouro”


          Frase dita por Mariane em uma de suas músicas (Carrossel em 1991) acabou se tornando um provérbio que nos faz perceber que devemos tomar muito cuidado para não nos apegarmos pelo que as pessoas parecem ser. Não é porque brilha que será ouro, é como se fosse aquele ouro de tolo.

Nem tudo que se vê é realmente aquilo que se é, na maioria das vezes as pessoas vêem a casca, e muitas vezes a casa esconde a própria essência.

         Nós nos prendemos ao que é mais visível, e nos esquecemos que é bem mais valioso o conteúdo inteiro do que parte dele. As pessoas escolhem seus parceiros primeiramente pela beleza, só que comicamente elas não pensam apenas sobre o que elas próprias acham das pessoas, mas também pelo que os outros irão pensar. O que é uma linha de pensamente mediocremente comum hoje em dia; e acabamos perdendo cada vez mais a nossa dignidade, os nossos valores éticos e morais. Não é que seja errado fazer isso, a beleza conta sim, em partes; ela só não deve ser o alvo principal. É que nós seres humanos estamos nos prendendo mais ao que as outras pessoas iram pensar, e por medo do julgamento da “sociedade” sempre escolhemos o caminho mais fácil inevitavelmente.

          As pessoas normalmente não são quem parecem ser; nós criamos um casulo, um lugar para nos escondermos de tudo, por medo que as pessoas descubram quem realmente somos, e assim passem a nós julgar negativamente. É comum de nós seres racionais fazermos uma análise sobre o que vemos, mas muitas vezes pecamos por isso por achar que só porque um, ou outro, não gosta, nós deveríamos não gostar também. E assim nós vamos nos prendendo dentro desse nosso casulo interno cheio de sorrisos e lágrima;  palavras que nunca foram ditas, cheio de recordações, remorsos e uma solidão interna de amor próprio puro e casual.
                                                                                                               
          Por meio disso já podemos crer que não é porque alguém é aparentemente legal, chato, simpático ou introspectivo, ele realmente seja, poxa ele talvez ainda não tenha tido a oportunidade de se expor literalmente.

          Caros colegas, não se enganem, pois normalmente o que se é explícito de um alguém aparentemente desconhecido seja interesse. Mas não é por isso que também devemos desconfiar de todo mundo. É um tanto quanto complexo, pois ao mesmo tempo em que nós somos nós não somos, existem as exceções é claro. Não podemos tirar conclusões precipitadas sobre as pessoas, e não acredite naquele ditado de que a primeira impressão é a que fica; normalmente ela pode até fazer parte do seu currículo mentalmente para as pessoas, mas não será a única. Nós podemos estar em um dia ruim às vezes e isso não significa que sejamos sempre assim, ou, só isso. Obviamente que existem as desavenças todos nós temos nossas qualidades e defeitos, erros e acertos, momentos bons e outros menos agradáveis. Nem tudo que aparenta ser seja realmente.

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