sábado, 26 de fevereiro de 2011

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Recomeçar é dar uma nova oportunidade para si mesmo de melhorar ou até mesmo mudar tudo o que venha acontecer!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11 de Fevereiro

E todas as lembranças vão tomando conta de mim, e vou me entristecendo cada vez mais por não ter visto antes como a minha vida era tão boa e eu só me preocupava com as coisas materialistas tudo que eu tinha ou pelo menos achava que possuía; aquela “liberdade” que julgava não ter. Era mera mediocridade minha.

Eu lutava mais e mais apenas por reconhecimento, exibicionismo, e deixava de ser quem eu realmente sou por algo que queria ser. Eu queria.. Há como eu queria ser aquele individuo que todos se orgulhassem e que fosse posto em um pedestal para ser idolatrado, assim como todos os outros. Sobretudo neste momento da minha vida eu vejo que ser mais um em um pedestal não traria a satisfação que tanto gostaria.

Pouco a pouco fui me perdendo de quem sinceramente me amava e fui aos poucos deixando até mesmo de me amar. Até que um dia algo aconteceu...

Acordei e estava em um lugar estranho desconhecido aos meus olhos, era um lugar silencioso, triste porem havia muita esperança por ali. Mas em um dado momento tentei me levantar e meu corpo nunca havia sido antes tão leve, porém ignorei isso e me levantei de uma vez, em um salto rápido e delicado. Até que então me virei e me vi deitado, comecei a rir e pensar: - Só podia ser eu mesmo para inventar esse sonho.

E em fração de segundos a porta abriu-se bruscamente e uma mulher desesperada em prantos entrou e começou a me tocar. Quer dizer não em mim, mas naquele corpo que estava deitado, o estranho era que eu também podia sentir. Fui me aproximando e vi que era minha mãe, ironicamente pensei “nossa a coroa ta enxuta”, no entanto a tristeza no olhar dela me comovia, e pensei até em ligar para ela assim que acordasse. Deitei-me novamente, fechei os olhos e tentei acordar, mas minhas pálpebras relutavam para se abrir; comecei a me rebater, chutar mais nada acontecia.

Cansado acabei pegando no sono; poucas horas depois do ocorrido fui acordando abri os meus olhos que mesmo depois de um longo descanso ainda estavam pesados, comecei a levantar os braços e as mãos, movimentando meus músculos que a pouco vegetavam, e antes mesmo que eu pudesse falar alguma coisa, fui atacado por uma pequena multidão de pessoas que choravam de felicidade, felizes e gritando tanto que demorei alguns segundos para recobrar a consciência.

Minha mãe me abraçou intensamente tão forte que não havia nem mesmo reparado que ainda estava no mesmo lugar. Eu disse: - Ei, calma ai gente, eu vou levantar para cumprimentar todos vocês. Mas me digam, por que estão aqui?

Antes que pudessem me responder tentei me levantar e nada acontecia, minhas pernas não se movimentavam, quando também percebi que eles não me respondiam por que na verdade eu não estava falando e sim gesticulando com muita dificuldade e não era só isso. Eu havia ficado em coma durante 3 anos, não sei nem ao mínimo o que de certo aconteceu comigo, não sei se eu havia desistido de lutar ou se por tão cansado deixei que me levassem.

Havia tantas agulhas e cardiogramas em mim que parecia que estavam fazendo cirurgias plásticas, a única diferença era que eu não sentia nada, e talvez o pior fosse isso. Não poder sentir o abraço tão confortante que meus entes queridos e tão estimados me proporcionavam ou até mesmo as agulhas fincadas em minha carne.
Toda a dor que não sentia eu via nos olhos da minha família e amigos, pessoas das quais não falava a tanto tempo que já me sentia só, apenas com vagas lembranças que se difundiram com a realidade irreal dos meus sonhos. Se pudesse trocar eu trocaria com certeza toda aquela tranqüilidade para poder sentir todas as dores dos meus músculos atrofiados e com ulceras de decúbito, só para assim poder sentir também o calor dos abraços que recebia.



11 de Fevereiro dia Mundial do Enfermo.

Parabéns a vocês enfermos que passam por tantas dificuldades estando imóveis, ou até mesmo não. Tendo sempre que transformar suas dificuldades em oportunidades para um novo recomeço!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Caro telespectador


Você... Você mesmo! Ira continuar vendo a vida passar, ou mesmo, vive-la como se fosse uma novelinha, esperando sempre o, felizes para sempre. Desculpa te desapontar mais isso não irá acontecer se você somente esperar. O que você fez de útil até hoje? Quantas vezes ariscou tudo que tinha pela incerteza de um talvez? Você já fez algo que VOCÊ realmente quisesse fazer?

Sim... Não... Talvez?! Enfim – PARE, PENSE E DESCUBRA.

Vocês “devem” estar imaginando e indagando ironicamente: - Como essa mera menina pode querer de certa forma impor como eu devo ou não viver a minha vida. Como ela sendo aparentemente nova pode se disser implicitamente tão vivida ou sabia.

Sobretudo eu nunca disse isso, na verdade me considero apenas uma jovem descobrindo a diversidade magnífica ou mesmo a mediocridade dessa sociedade em que vivemos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A televisão e a formação do indivíduo


As televisões vêem ultimamente controlando toda essa questão de como agir a dadas circunstâncias, como se portar, influenciando o mercantilismo, o consumismo fútil, e a inexistência do ser racional que pensa por si próprio. Em casos como os desenhos audiovisuais que em sua maioria expõe cenas implicitamente de um perfil adequado de personalidade, violência e sexo de forma cômica tentando “induzir” as pessoas desde sua infância. Eles criam pessoas padronizadas que só serão felizes se forem saradas, bonitas e se consumirem o máximo possível. Embute na cabeça dos telespectadores que o necessário é comprar, comprar e comprar.

Sobretudo nós caros adolescentes e jovens críticos tentamos sorrir apenas para não nós perdermos diante dessa obsessão em transformar tudo que é belo em algo comum e extraordinariamente sem conteúdo. Essa sociedade que esta perdendo suas opiniões, e se deixando levar pelos outros só por comodismo ou “modinha”.

Segundo a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Gilda Girardello afirma que: “A indústria do entretenimento trata a criança como público-alvo consumidor e não como um cidadão em desenvolvimento”. Na verdade o que tem valor são as cifras monetárias e não a cidadania.

Mas claro não podemos problematizar os efeitos da televisão na formação e encontrar um caminho saudável, que não é o da privação. Para, inclusive, aproveitarmos os elementos positivos que a televisão pode proporcionar ou até transformar uma mensagem negativa, conscientizando a criança. Todavia deveriam constituir espaços onde ela pudesse pensar livremente, mesmo que parcialmente. Poder ver o mundo com os próprios olhos, percebendo e interagindo autonomamente com as experiências que vivenciarem.

No entanto somos nós meros seres humanos quem escolhemos assistir aos programas televisivos, tais como dos educativos, mesmo que escassos aos mais expositores do corpo e de idéias deletérias. Pois segundo pesquisas patrocinadas pela ONU, há cerca de 1 bilhão de televisores no mundo. Nada mal: uma telinha para cada cinco habitantes.