terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A televisão e a formação do indivíduo


As televisões vêem ultimamente controlando toda essa questão de como agir a dadas circunstâncias, como se portar, influenciando o mercantilismo, o consumismo fútil, e a inexistência do ser racional que pensa por si próprio. Em casos como os desenhos audiovisuais que em sua maioria expõe cenas implicitamente de um perfil adequado de personalidade, violência e sexo de forma cômica tentando “induzir” as pessoas desde sua infância. Eles criam pessoas padronizadas que só serão felizes se forem saradas, bonitas e se consumirem o máximo possível. Embute na cabeça dos telespectadores que o necessário é comprar, comprar e comprar.

Sobretudo nós caros adolescentes e jovens críticos tentamos sorrir apenas para não nós perdermos diante dessa obsessão em transformar tudo que é belo em algo comum e extraordinariamente sem conteúdo. Essa sociedade que esta perdendo suas opiniões, e se deixando levar pelos outros só por comodismo ou “modinha”.

Segundo a pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Gilda Girardello afirma que: “A indústria do entretenimento trata a criança como público-alvo consumidor e não como um cidadão em desenvolvimento”. Na verdade o que tem valor são as cifras monetárias e não a cidadania.

Mas claro não podemos problematizar os efeitos da televisão na formação e encontrar um caminho saudável, que não é o da privação. Para, inclusive, aproveitarmos os elementos positivos que a televisão pode proporcionar ou até transformar uma mensagem negativa, conscientizando a criança. Todavia deveriam constituir espaços onde ela pudesse pensar livremente, mesmo que parcialmente. Poder ver o mundo com os próprios olhos, percebendo e interagindo autonomamente com as experiências que vivenciarem.

No entanto somos nós meros seres humanos quem escolhemos assistir aos programas televisivos, tais como dos educativos, mesmo que escassos aos mais expositores do corpo e de idéias deletérias. Pois segundo pesquisas patrocinadas pela ONU, há cerca de 1 bilhão de televisores no mundo. Nada mal: uma telinha para cada cinco habitantes.

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